4ª ETAPA DO TRILHO DOS PESCADORES, DE ALMOGRAVE À ZAMBUJEIRADO MAR
Um dos percursos mais fáceis da Costa Vicentina, um farol que é paragem perfeita para apreciar as vistas e uma vila que se pôs no mapa devido a um festival de Verão
PUBLICADO A 8 DE OUTUBRO DE 2020 | VIAGEM A 31 DE AGOSTO DE 2020
Até agora, este foi o troço em que andei mais e ao mesmo tempo foi o mais fácil. É estranho dizer isto assim mas o facto de não ter muito areia por onde passar, torna todo este processo muito mais facilitado. No total foram 22 km até à Zambujeira do Mar. Pode-se dividir este percurso em duas partes: antes e depois do Cabo Sardão.
A primeira parte apresenta logo um declive não muito acentuado durante alguma distância mas como estamos no início não custa tanto. Em seguida vamos apanhando alguns troços de areia que em nada se compara como os outros dias. Ainda temos o bónus de passar por um pinhal que dá imensa sombra nunca esquecendo que estamos sempre de olho no mar ali ao lado.
Farol do Cabo Sardão
Antes de chegar ao Cabo Sardão, somos obrigados a passar pela aldeia de Cavaleiro e apanhar a Estrada do Farol. Assim que passamos as traseiras do Farol do Cabo Sardão, somos presenteados com panorâmicas brutais que ofuscam por completo a sentinela que fica por trás de nós. Foi um bom ponto estratégico para fazer a primeira pausa do dia…
A partir daqui vem a parte mais chata do percurso… Embora ainda se apanhe uma parte junto ao mar, o resto do percurso é feito em terrenos de terra batida e rectas infindáveis. O cansaço já se começa a assimilar e ver que o percurso não tem fim também não ajuda…
No entanto, somos recompensados a certo ponto com a beleza da águas límpidas da Praia do Tonel, dando logo outro ânimo para o que falta até à Zambujeira do Mar. Mesmo depois da bonita subida íngreme da doca do Porto das Barcas, vem aquela que é a parte pior. Mais uma recta com 3,5 km sem fim que continuavam a não ajudar o cansaço psicológico. Enfim, foi chegar à Zambujeira do Mar e comer logo um bitoque com ovo a cavalo para recuperar forças para o resto do dia.
Zambujeira do Mar
Quase que arrisco a dizer que foi o MEO Sudoeste que pôs esta pequena vila no mapa. Pelo menos, desde que me lembro, a vila é associada a este festival de Verão ou à prática do surf.
É uma vila pequena que se destaca claramente pela Praia da Zambujeira do Mar, considerada a melhor praia urbana de Portugal pela forma como se encaixa perfeitamente na encosta rochosa. Depois, a Zambujeira é sinónimo de liberdade e uma descompressão que se nota em todo lado, desde o hostel onde fiquei até à mercearia mais antiga.
É um lugar que se identifica maioritariamente pela beleza da sua praia e onde pouco mais há para ver. Excepção feita é a Capela de Nossa Senhora do Mar onde termina/se inicia uma das etapas do Trilho dos Pescadores. Vale mesmo a pena ir até lá, nem que seja para obter uma perspectiva diferente da praia.
Praia dos Alteirinhos
Podia ter ficado logo na Praia da Zambujeira do Mar mas não me contentei sabendo que havia este tesouro ali perto. A Praia dos Alteirinhos foi a que mais me surpreendeu em toda a Costa Vicentina, talvez por ter estado lá a aproveitar o melhor dia de praia nesta região. É uma praia imperdível onde apanhei o segundo melhor pôr-do-sol desta viagem! Ah, e também tem uma pequena cascata como na Praia da Amália.
E assim terminava mais um dia! A Zambujeira do Mar apesar de estar muito virada para o turismo, é um lugar incrível e não admira a boa fama que tem. A vila tem um encanto muito próprio que a tornam com um destino que não pode faltar numa visita pela Costa Vicentina.
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Autor do projecto Num Postal, arquitecto de profissão, fotógrafo nas horas vagas e apaixonado por viagens. Criei o blog para que não me escape nada das minhas aventuras pelo mundo, para partilhar com os outros e para eu reviver cada uma destas experiências! Depois de viver uma temporada no Brasil, percebi que há todo um universo lá fora para descobrir e desde então nunca mais parei de ir à procura de lugares desconhecidos.
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