ROMA, A CIDADE QUE NÃO SE CONSTRUIU NUM DIA
Um lugar onde tudo é original, o mundo encantado dos veículos de duas rodas e diversas tradições que são misturadas com símbolos egípcios
PUBLICADO A 9 DE NOVEMBRO DE 2021 | VIAGEM DE 1 A 6 DE OUTUBRO DE 2021
Um ano depois, consegui finalmente chegar a Roma!! A viagem à capital italiana ficou adiada devido à pandemia mas foi desta! E nada melhor que juntar um fim-de-semana a um feriado para estar 5 dias completos nesta cidade.
Muitos dizem que Florença é um dos melhores lugares para ter uma boa primeira experiência em Itália só que eu queria ter umas férias tranquilas e evitar fazer escalas. A cidade romana tornou-se o lugar ideal para estar sem grandes pressas e ainda conheci muita gente incrível, muitos portugueses que aproveitaram o feriado de 5 de Outubro, como eu, e alguns até vi a descobrir que eram meus vizinhos.
Roma é uma cidade caótica! Muita desordem nas estradas, muita gente de um lado para o outro (queixem-me muitas vezes das ruas cheias mas até me disseram que não estava assim tão lotado para o que é habitual) e uma cidade suja onde até é possível ver algumas ratazanas a andar nas ruas. Esta primeira descrição faz parecer que a cidade não é assim tão boa…
Apesar de ter aspectos negativos que se realçam bastante, há muitos mais pontos positivos a reter desta experiência! Afinal, Roma é umas das cidades mais antigas do mundo com os seus 3 000 anos de história, onde tudo é original e num estado de preservação exemplar! Não é um dos melhores lugares para se comer em Itália mas é possível comer bem e a baixo custo. Tem algumas das obras de arte mais impressionantes que vi na minha vida e não falta animação de rua ao estilo de uma capital europeia… Portanto, não faltam motivos para sermos felizes em Roma! Ah, e preparem-se que este artigo vai ser grande…
Dia 1 | No centro histórico:
No meu primeiro dia na capital italiana, queria conhecer a cidade sem pensar muito em que rumo ia seguir e então perdi-me pelo centro histórico. Tive a sorte de apanhar um dia cheio de sol, muito calor e muita gente na rua, mesmo a uma sexta-feira… Sem recorrer a mapas, fui apanhando as ruas que me apareciam à frente e consegui ver tudo o que queria!
Fontana de Trevi
Comecei num dos ex-líbris da cidade. A Fontana de Trevi é a maior fonte do país e ao mesmo tempo uma das maiores vítimas das redes sociais… É um monumento incrível e um dos lugares com as maiores multidões na capital italiana. Disseram-me que tive muita sorte visto que antes da pandemia nem se podia circular e tinha-se de fazer fila para tirar fotos. As pessoas continuam a tirar moedas para dentro da fonte para se assegurarem que voltam a Roma ou que conseguem casar mas não é por isso que a água deixa de ser uma das mais límpidas que já vi num monumento!
Ainda assim, há sempre aquele malandro que se aventura a fazer das suas para tirar “aquela foto” e é neste altura que se ouve um apito para acalmar o pessoal. Todos os monumentos são vigiados pela polícia e estes apitos acabam por ser uma constante sempre que passarmos por lugares importantes.
Achei igualmente curioso que ao lado da fonte temos uma das mais bonitas igrejas da cidade só que não é tão instagramável e por isso ninguém lhe liga nenhuma… Entrei ali na esquina da praça na Igreja de São Vicente e Anastácio e estava tão tranquila que nem parecia situar-se ao lado de um dos maiores destaques de Roma.
Panteão de Roma
Continuei a seguir pelas ruas da cidade, tanto virava para a esquerda como a seguir ia para a direita. Estava mesmo a levar o passeio na desportiva até que de repente apareceu-me a primeira igreja da cidade, o Panteão de Roma!
Apesar da forma menos convencional, o Panteão é uma igreja que merece toda a atenção possível. O destaque é claramente o óculo no tecto que nos dias mais solarengos funciona como um relógio solar. É uma das obras mais espectaculares de Roma e não é por acaso que tanta gente a visita.
Nestes tempos, é que pode ser mais complicado visitar o Panteão… Antigamente, antes da pandemia, qualquer pessoa entrava livremente mas agora como é necessário apresentar certificado digital à entrada, existe sempre uma espera de meia-hora. No entanto, valeu muito a pena aguardar todo esse tempo! A praça tem uma magia singular que me fez permanecer ali por um tempo enquanto disfrutava de uma boa refeição, esperando que a fila de entrada fosse diminuindo.
As Piazzas da cidade
Enquanto pensava em lugares para visitar na preparação desta viagem, apareciam-me algumas praças em roteiros que vim mais tarde a verificar que não faziam assim muito sentido marcá-las como um lugar a ir… a Piazza Colona e a Piazza di Monte Citorio são duas praças que normalmente estão fechadas por causa da sua localização em frente ao parlamento italiano. Também passei na Piazza Campo de’ Fiori onde estava a decorrer uma feira simpática mas nenhuma me chamou tanto à atenção como a Piazza Navona.
A sua forma oval faz lembrar os antigos estádios de Roma e as três fontes com o obelíscuo na fonte principal, juntamente com a Igreja Sant’Agnese in Agone centrada com a praça, dão-lhe uma simetria perfeita. Toda aquela conjuntura com os edifícios em volta proporciona um ambiente muito especial! Foi um dos lugares onde havia de voltar mais do que uma vez.
Piazza de Spagna
Entre todas as voltas que fui dando pelo centro histórico, ainda passei pelo Templo de Adriano marcado pelas suas colunas que destoam por completo do que se passa à sua volta ou da Igreja de Nossa Senhora no Aquiro que era só mais uma das 1001 igrejas que não desiludia.
Terminei o meu passeio na Piazza de Spagna, famosa pela escadaria até à Igreja Trinitá del Monti onde temos uma panorâmica excelente de Roma. Quanto à escadaria, é mais um daqueles lugares onde se houve umas apitadelas por causa de outros malandros que tentam tirar uma foto sentados nos degraus, algo expressamente proibido.
Igreja de Santo Inácio de Loyola
Passei o meu fim de tarde a apreciar a Piazza de Spagna e a certa altura juntei-me a um Free Walking Tour. Quem me conhece sabe que gosto sempre de fazer estes tours para entender melhor o funcionamento dos lugares onde estou ou mesmo para receber algumas dicas úteis.
O passeio pela cidade serviu para repetir alguns lugares onde já tinha andado durante o dia e para me surpreender com outros que até então desconhecia… É o caso da Igreja de Santo Inácio de Loyola. Por trás do Templo de Adriano, localiza-se esta igreja que me passou completamente ao lado… Na minha humilde opinião, é só o monumento mais espectacular de toda a cidade!
O dia ia caindo e no meio das ruelas do centro histórico, os edifícios iam ganhando uma cor especial que tornam a cidade mais bonita. Ainda houve tempo para terminar o dia no lugar onde começou, já com noite cerrada e com o mesmo movimento de sempre!
Dia 2 | A Roma antiga:
Desta vez o dia foi mais organizado para conseguir ver uma das zonas mais antigas de Roma. É o caso do Coliseu e todas as ruínas que se encontram ali à volta. Esta é uma das áreas mais movimentadas da cidade, não fosse o Coliseu um dos maiores postais de Roma. Mesmo a um fim-de-semana foi um risco sujeitar-me a esta visita mas, por norma, Roma já é uma cidade tão agitada a qualquer dia que não faria grande diferença se lá fosse a um sábado ou a uma segunda-feira.
Coliseu de Roma
O Coliseu de Roma é uma das obras mais impressionantes da cidade! Afinal, estamos a falar do maior anfiteatro da capital italiana e um dos mais antigos que se destaca pelo seu impecável estado de preservação. É daqueles lugares que necessitamos de pagar um ingresso para entrar e disfrutarmos da experiência completa. Temos uma exposição nas galerias sobre a história deste anfiteatro e no meio conseguimos aceder à arena onde lutavam os gladiadores.
Acho que vale muito a pena visitar este monumento mas honestamente, acho que fiquei mais impressionado com o exterior do que com o interior. Talvez porque são imagens que estão mais que vistas e por isso não tenha ficado tão empolgado. De qualquer forma, não me arrependo de ter visitado o Coliseu. Quando acabamos a visita, temos ali ao lado o Arco de Constantino, construído a mando do Senado Romano para comemorar a vitória do imperador com o mesmo nome sobre Maxêncio na batalha da Ponte Mílvia no ano 312.
Fórum Romano e Palatino
A mesma entrada no Coliseu, possibilita o acesso ao Fórum Romano e no Palatino. Este era o centro da vida política, comercial e judiciária da Roma antiga e por isso há todo um mundo lá dentro! Podemos passar um dia inteiro que há sempre algo novo para ver. O ingresso dá uma ideia geral do fórum mas se bancarmos mais uns euros temos acesso a outras áreas mais restritas.
Mercado de Trajano
Ao abandonar o recinto do fórum, temos uma das saídas que nos leva directamente para a avenida onde se apresenta o Mercado de Trajano. Tal como o próprio nome indica, era uma área comercial e administrativa onde se vendia de tudo um pouco, localizada numa encosta do monte Quirinal. Para conhecermos melhor a história do mercado, podemos aceder ao Museo dei Fori Imperiali mas preparem-se é quase necessário dar um rim. Eu não fiz questão de entrar no museu até porque do lado de fora dá para ter uma uma percepção completa das ruínas do mercado.
Altare della Patria
Uma manhã chegou para ver a ruínas de Roma antiga mas tal como disse, podemos ter um dia inteiro para observar cada detalhe do fórum. Este tipo de coisas são muito intensas e cansativas e por isso decidi continuar o meu caminho que me levou até à Piazza Venezzia.
Aqui encontra-se o Altare della Patria, mais conhecido como Vittoriano, pelo facto de ser uma homenagem ao primeiro rei da Itália unificada. É um edifício imponente em mármore branco que é difícil de passar despercebido. Pela sua forma, é também conhecido como máquina de escrever, bolo de noiva ou elefante branco. É possível visitar o interior que contempla um museu e uma subida ao topo do edifício. Eu não fiz isso mas dizem que dali temos uma das melhores vistas para o Coliseu, o Fórum Romano e o Mercado de Trajano.
Bocca della Verità
Para fugir desta Roma antiga, comecei a circular desde o Vittoriano até ao rio Tibre onde acabei por descobrir mais alguns lugares como a Piazza del Campidoglio, um espaço elevado que antecede o Museu Capitolino com algumas das maiores antiguidades da cidade ou o Teatro Marcelo que apresenta muita semelhanças com o Coliseu.
Todos estes monumentos estão presentes na mesma estrada, terminando na Igreja Santa Maria in Cosmedin. A igreja é bonita mas ninguém a conhece a não ser que se destaque a Bocca della Veritá, ou Boca da Verdade. Esta pedra, que dizem ser uma antiga tampa de esgoto com um diâmetro de 1,80m, ficou conhecida pelo filme americano Roman Holiday quando uma das personagens faz uma piada sobre perder a mão. Há quem diga que a “boca da verdade” devorava as mãos dos homens se estivessem a mentir só que o filme ficou tão viral que actualmente toda a gente faz fila para tirar uma fotografia neste local.
Por trás desta igreja, está ainda localizado a arena do Circo Máximo. Só sobrou mesmo a arena e não há qualquer vestígio das antigas bancadas, sendo que este espaço é aproveitado para diversos eventos que possam existir, dada a sua grande dimensão.
Parque Savello e Bucco della serratura
Com o dia quase a terminar, ainda tive energia para fazer mais um desvio. Comecei pelo Parque Savello, localizado no monte Aventino, que possui uma varanda com uma vista brutal onde ao longe se consegue ver a cúpula da Basílica de São Pedro.
Se quisermos ter outra perspectiva, conseguimos obtê-la através do Bucco della serratura (o buraco da fechadura). É daquelas coisas super turísticas que originam filas de meia-hora mas que vale muito a pena… Saindo do Parque Savello e seguindo até à Piazza dei Cavalieri di Malta, temos o complexo dos Cavaleiros da Ordem de Malta. Ao chegar, deparamo-nos com um portão grande a partir do qual temos um enfiamento visual para a cúpula da Basílica do Vaticano através da sua fechadura. Tanta gente quer ir lá que até já se montam bancas com comida ou aparecem animadores de rua para distrais quem está na fila para tirar uma fotografia.
Dia 3 | O que falta do centro histórico:
Ao terceiro dia, já tinha muita coisa vista pela cidade. Até me juntei a um amigo brasileiro que conheci no hostel e fui repetindo alguns lugares ao mesmo tempo que ia descobrindo novos recantos que ainda eram completamente novos para mim.
Santa Maria degli Angeli e dei Martiri
Perto do hostel, paramos de imediato na Igreja Santa Maria degli Angeli e dei Martini. Na frente da Fontana delle Naiadi, aquilo que parece ser uma ruína onde eram as antigas Termas de Diocleciano, toda destruída e com um aspecto pouco convidativo a visitar, revelou-se no interior encantador que foi directo para o meu top de igrejas em Roma.
Adiante, temos uma estrada que nos leva até à Fonte Moisés que foi construída para marcar o fim do aqueduto romano Acqua Felice. Junto a esta fonte encontram-se duas igrejas: a Igreja de Santa Susanna nas Termas de Diocleciano e a Igreja de Santa Maria della Vitoria. Nesta última, está instalada a escultura Êxtase de Santa Teresa, uma das maiores obras de Gian Lorenzo Bernini, um dos artistas mais consagrados da cidade.
Com o tempo ia percebendo duas coisas na cidade. Em primeiro lugar, é incrível como as igrejas têm fachadas que são completamente iguais. Em seguida, esta cidade está para Bernini assim como Gaudi está para Barcelona; o escultor têm um espólio espalhado pela cidade que se verifica nos principais monumentos que incluem igrejas, fontes e até pontes.
San Carlo alle Quattro Fontane
Hoje parecia que estava numa de ir à fonte, pois continuamos caminho e deparamo-nos com a Igreja San Carlo alle Quattro Fontane. A igreja é muito simples, pequena mas com um ar muito acolhedor e destaca-se sobretudo pelas fontes e sua localização. O nome dado à igreja, advém das quatros fontes que ali se encontram na esquina do próprio edifício e dos restantes que se encontram à sua volta.
Fizemos um desvio ali perto até à Piazza Barberini e, para comprovar o que disse sobre Bernini, aterramos aqui onde podemos ver a Fontana del Tritone do escultor assim como também é perceptível um hotel e outros estabelecimentos com o seu nome.
Muita animação de rua!
De repente estávamos de regresso ao centro histórico onde mais uma vez passamos pelo Panteão de Roma, a Igreja de Santo Inácio de Loyola ou a Piazza Navona e foi aqui neste último sítio que decidimos ficar. Felizmente, umas das coisas boas que o turismo traz é boa animação de rua e Roma, como grande capital que é, acaba por ser mais um lugar encantador de gente com muito talento que vem dar outra alegria à cidade.
Fiquei ali algum tempo a admirar um senhor que tocava nas cordas de um cravo. Lembrou-me um espectáculo de rua que vi em Madrid, uma das melhores experiências musicais que tive em viagem e assim fiz questão de almoçar num dos restaurantes da praça enquanto assistia aquele evento ao vivo! Além da música ser muita boa, a minha refeição também não desilidiu.
Piazza del Popolo
Com a barriga cheia, seguimos do centro histórico até à Piazza del Popolo. Para lá chegar, apanhamos a Via del Corso, uma das mais extensas vias da cidade. Ao mesmo tempo está muito vocacionada para compras, apesar de ali também encontramos algumas igrejas que nos convidam sempre a mais uma visita.
Chegamos à praça e somos surpreendidos com o grande obelisco ao centro, o segundo maior de Roma, perdendo em altura apenas para o que está na Praça de São Pedro, no Vaticano. Também é marcado pelas igrejas gémeas de Santa Maria dei Miracoli e Santa Maria Montesanto tal como a Basílica de Santa Maria del Popolo. A praça tem ainda duas fontes nas extremidades e é palco para grandes eventos culturais. Uma das melhores perspectivas da praça vê-se através do Terraço do Pincio, de onde tiramos a mítica foto que está farta de preencher as redes sociais.
Jardins da Villa Borghese
Através da Piazza del Popolo, temos via aberta para nos dirigirmos ao maior parque da cidade: os Jardins da Villa Borghese. Aqui, há semelhança de muitas esculturas da cidade, é nos presentado com muitos símbolos egípcios que representam alguns monumentos trazidos do Egipto aquando do controlo do país pelo Império Romano. É daí que vem os obeliscos das praças mas também aqui no parque existem marcas desses tempos.
O parque é tão grande que podemos andar de barco numa das suas lagoas ou encontrar um banco ou um pedaço de relva para somente existir naquele lugar. Depois de três dias a andar que nem um louco, não podia ter pedido melhor local para repousar.
Dia 4 | Na outra margem do rio:
Chegou finalmente o dia em que dia passar até ao outro lado do rio. Antes disso, visitei uma igreja que já andava a namorar há uns dias: a Basílica de Santa Maria Maior. É uma das quatro maiores igrejas de Roma, não foi das que mais gostei mas é de visita obrigatória!
Trastevere
Roma parece ser o mundo encantado dos veículos de duas rodas e para não ter de andar muito, usei uma das várias trotinetes espalhadas pela cidade para chegar até ao bairro de Trastevere. Já não são só as scooters que fazem furor… Tanto as bicicletas como as trotinetas tem o seu espaço na cidade, baralhando ainda mais o trânsito das caóticas estradas que às vezes metem medo.
Entrei pela Ponte Palatino e com vista para a Isola Tiberina, arrisquei visitar esta ilha que tem apenas um hospital, um bar e a Basílica de San Bartolomeo all’isola que rapidamente aproveitei para visitar.
Dizem que este bairro boémio é um dos melhores lugares para se estar em Roma porque é muito tranquilo, os preços são mais baratos e come-se muito bem. De facto existem muitos bares mas durante o dia parece mais um bairro normal que outra coisa. Contudo, comi tão bem aqui ao almoço que acabei por nem jantar neste dia e não paguei assim tanto. Comecei o meu percurso em Transtevere na Via della Lungaretta, a rua principal onde se encontra os primeiros restaurantes, bares e alguma arte urbana nas paredes das casas.
Basílica de Santa Maria
Sem nos querermos perder muito em Trastevere, podemos fazer um percurso em linha recta que nos direcciona até aos pontos principais deste lado de Roma. Foi o que aconteceu após entrar na Via Della Lungaretta e cheguei a um largo onde se encontra a Basílica de Santa Maria. É uma das primeiras igrejas dedicadas a Nossa Senhora, com quase 1 000 anos de existência e no meio disto tudo o que mais me intriga (no bom sentido) é que ao fim de não sei quantas igrejas, ainda me consigo impressionar com mais uma.
Esta basílica ficava para trás e daí segui até Gianicolo, uma varanda para Roma de onde vemos a cidade toda e ainda se destacam os seus principais monumentos. Pelo meio ainda passei pela Igreja San Pietro in Montorio e a Fontana dell’Acqua Paola, sendo que ambos os locais já nos começam a revelar a panorâmica romana.
Castelo Sant’Angello e Edifício do Supremo Tribunal
À medida que vou descendo até à outra margem, deparo-me com dois edifícios imponentes às portas do Vaticano. O primeiro é o Castelo Sant’ Angello, um museu que se destaca pelo edificio central de planta circular, com uma imagem muito robusta diante da Ponte de Santo Ângelo. É um monumento único sem qualquer tipo de comparação com outras obras que encontramos na cidade.
Mais à frente temos o Edifício do Supremo Tribunal que deve ser um dos maiores imóveis de Roma. Com a sua planta quadrada, equivale a 4 ou 5 quarteirões do centro histórico e apresenta uma imagem super pesada que impõe respeito por quem lá passa.
Dia 5 e 6 | Um país dentro da capital:
E assim terminou mais um viagem (ufa…)! Foi cansativa, andei sempre de um lado para o outro mas não me posso queixar. Os 5 dias completos na cidade proporcionaram uma visita agradável, tranquila e consegui fazer tudo o que queria. Acima de tudo, foi bom sentir uma liberdade que há muito tempo tinha escapado devido à pandemia!
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Autor do projecto Num Postal, arquitecto de profissão, fotógrafo nas horas vagas e apaixonado por viagens. Criei o blog para que não me escape nada das minhas aventuras pelo mundo, para partilhar com os outros e para eu reviver cada uma destas experiências! Depois de viver uma temporada no Brasil, percebi que há todo um universo lá fora para descobrir e desde então nunca mais parei de ir à procura de lugares desconhecidos.
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