SÃO PAULO,
A SELVA DE PEDRA
A cidade mais subestimada do mundo, um impostometro que não para de aumentar e será sempre impossível chegar a todo o lado
PUBLICADO A 6 DE FEVEREIRO DE 2020 | ESTADIA DE FEVEREIRO A SETEMBRO DE 2017
Esta cidade é sinónimo de confusão e de muitos contrastes onde os ricos sobem facilmente na vida e os pobres são cada vez mais desfavorecidos. É uma cidade para se viver e não para se visitar. Um lugar que não se encontra destacado nos melhores roteiros de viagem porque não possui o clima exótico do Rio de Janeiro ou a beleza natural da Amazónia mas nem por isso é menos interessante. É por isso que São Paulo é um dos lugares mais subestimados do mundo porque realmente não se percebe o que se passa por lá…
Foi assim que surgiu o guia de sobrevivência em São Paulo… À medida que ia explorando São Paulo, pude notar que tudo é grande, que a percepção de espaço-tempo era muito diferente (as longas distâncias tornaram-se muito mais fáceis de encarar), que apesar de tudo o que é mau há também um clima de festa, que é a melhor cidade para os animais viverem, que o sistema de transportes públicos é o melhor, que tem boas pessoas em todo o lado, que é um dos melhores lugares do Brasil para comer, que é mais uma cidade que nunca dorme e que é um dos lugares de maior interesse cultural no país. Entre muitas outras coisas que me espero lembrar mais à frente…
O que pretendo mostrar aqui é que apesar dos edifícios altos que apelidam a cidade como a “selva de pedra”, há toda uma vida cultural e social para aproveitar a cidade de várias formas. É um pouco difícil dizer quanto tempo devíamos passar por lá mas lembro-me que quando tinhamos visitas era impensável conseguir ver tudo num fim-de-semana. Talvez por isso diria que pelo menos quatro dias é o período mínimo para traçarmos o nosso roteiro.
Quando ir e o que fazer?
O melhor de São Paulo é que tem uma enorme variedade de programas para se fazer em família, com amigos ou simplesmente sozinho e a qualquer altura do ano. Quer faça chuva ou sol, frio ou calor, há sempre alternativas como os parques, museus, feiras, tours pela cidade, shoppings, ir para balada ou sentar num boteco a beber uma cerveja bem gelada. São Paulo é uma cidade muito central em relação a outros lugares do Brasil e por isso beneficia de uma maior conexão com outras cidades, primeiro pela sua reputação enquanto grande centro económico e depois pela fantástica rede de transportes. Assim sendo, é um lugar para ir o ano inteiro!
Onde ficar?
Pela minha experiência, eu diria a Avenida Paulista ou em alguma das suas ruas transversais. Eu morei num dos topos da avenida, no bairro de Higienópolis, e para mim era óptimo porque tinha duas linhas de metro à porta de casa e isso facilitava muito o acesso a qualquer parte da cidade, embora a maior parte dos meus roteiros eu fizesse a pé. No entanto, isto só era possível porque a Paulista era das áreas mais centrais e mais seguras de São Paulo, apesar de não ser das mais viáveis financeiramente (mas ali também se paga a segurança e compensa bastante). Ao chegarmos à Paulista estamos prontos para começar o nosso roteiro pela cidade.
Avenida Paulista
É o centro económico da cidade, a principal avenida da cidade e um lugar com maior diversificação cultural de São Paulo. São muitos os edifícios icónicos que podemos encontrar assim como é um eixo ligado a outras vias importante como a Rua da Consolação e Avenida Rebouças, a Rua Augusta, a Avenida Brigadeiro Luís Antônio (que vai directa ao Parque Ibirapuera) ou Avenida 9 de Julho.
Contudo, o mais importante nem é isto… É um dos meus lugares preferidos da cidade porque aos domingos e feriados a rua está totalmente fechada ao trânsito numa extensão de 3 quilómetros onde as pessoas aproveitam para passear a pé, de bicicleta, skate ou patins, assistir a um pequeno concerto de música de rua, um espectáculo de dança ou de magia e muito mais… É um sensação de liberdade incrível e toda gente saiu à rua ao domingo para ir até à Paulista.
A avenida é ainda o maior palco da cidade para manifestações. Aqui decorre anualmente a parada do orgulho LGBT (considerada a maior do mundo), a corrida de São Silvestre e as festas de reveillón.
Museu de Arte de São Paulo (MASP)
O MASP, como todos o conhecem, é o principal símbolo da Avenida Paulista e da cidade. É a jóia da coroa de São Paulo e tem a sua imagem expressa em vários lugares como referência à cidade. Com o seu vão livre de 70 metros suportados apenas por 4 grandes pilares vermelhos, o edifício da arquitecta Lina Bo Bardi é um dos mais importantes a nível cultural em todo o Brasil pela sua variedade expositiva e pela biblioteca que possui uma dos maiores colecções de arte do país.
O ingresso para entrar no museu é pago com excepção da terça-feira que tem entrada livre. Quando a Avenida Paulista está fechada ao trânsito no domingo, decorre sempre uma feita de antiguidades no espaço aberto por baixo do museu.
Parque Ibirapuera
Se o objectivo é passar um fim-de-semana saudável e relaxado, o Parque Ibirapuera é o lugar certo! Os brasileiros, de uma forma geral, são um pouco obcecados com o bem estar físico e por isso este parque possui um conjunto de infra-estruturas para a prática de desporto. Além disso, tem imensas áreas verdes e espaço livre para fazer caminhadas, corridas ao ar livre, passeios de bicicleta ou de skate. Afinal, este é o maior parque da América Latina e mesmo assim é capaz de estar cheio o fim-de-semana inteiro! É a melhor forma de fugirmos ao caos de São Paulo.
Por outro lado, é um dos principais centros artísticos da cidade. O projecto paisagístico é da autoria de Burle Marx mas os vários edifícios/museus que encontramos no parque são da autoria do arquitecto Oscar Niemeyer. Entre eles estão o Museu Afro-Brasil, o Pavilhão Ciccillo Matarazzo (Fundação da Bienal), o Oca (Pavilhão das Exposições), o Museu de Arte Contempoânea da USP, o Palácio dos Estados, o Auditório Oscar Niemeyer e a Marquise que liga todos este edifícios.
Estes motivos e mais alguns, fazem deste parque como um lugar obrigatório numa visita à cidade!
Free Walking Tour no Centro Histórico
Se houver algum receio em andar pelo centro histórico, os Free Walkings Tours são a melhor opção para visitar esta parte da cidade! Os grupos são sempre grandes e por isso o risco de se meterem connosco é menor… E porque é que pode ser um risco? São muitos os sem-abrigos pela cidade e sendo o centro um espaço com muita riqueza, acabam por permanecer ali… É preciso estar sempre atento com os nossos pertences e não podemos andar sem nada à vista. A certa altura, já não me fazia confusão andar sozinho pelo centro (porque também já sabia por onde podia ir) mas à noite é impensável. Só mesmo de carro e mesmo assim só de passagem…
Quanto aos tours, são todos em inglês e realizados pela empresa São Paulo Free Walking Tour. O início do passeio é à saída da estação de metro da República, perto do Edifício Itália que tem um dos melhor pontos de vista da cidade (mais uma daquelas coisas que me ficou atravessada por não ter feito…).
Edíficio Copan
Umas das paragens pelo centro é o edifício Copan. É um dos edifícios mais emblemáticos da cidade (mais um de Oscar Niemeyer no Brasil) pelo facto de ser o maior projecto habitacional em betão armado e, dada a sua popularidade, é possível subir ao topo para ter mais uma perspectiva incrível da cidade (algo a fazer na próxima visita).
Vale do Anhangabaú
Esta região no centro histórico é um lugar de muitos contrastes, marcado por uma diversidade gritante de edifícios, dos mais novos aos mais degradados. Aqui se organizam manifestações, espectáculos e outros eventos num espaço que é marcado pela divisão entre o Centro Velho e o Centro Novo. Essa divisão é feita pelo Viaduto do Chá e dali podemos encontrar alguns ícones da cidade como o Teatro Municipal, o Shopping Light ou o Edifício Matarazzo (prefeitura de São Paulo).
Catedral Metropolitana de São Paulo e Marco Zero
Ou simplesmente Catedral da Sé… É o principal edifício religioso da cidade, localizado na Praça da Sé. O templo neogótico com uma cúpula renascentista é considerado o quarto maior edifício do mundo nesta categoria, marcado pela sua simplicidade e os vitrais que dão outro tipo de iluminação no interior.
Na Praça da Sé está mais uma referência da cidade: o Marco Zero de São Paulo. Este prisma hexagonal em mármore é o centro geográfico da cidade onde a partir do qual se medem as distâncias para outros lugares, representandos nas suas superfícies as direcções a seguir para lugares como Rio de Janeiro ou Minas Gerais.
Pátio do Colégio
Foi aqui que tudo começou em São Paulo. Com a chegada dos padres jesuítas de Portugal, foi construído um colégio e uma pequena igreja que deu origem à Vila dos Jesuítas. Uma ideia que teve como grande impulsionador o Padre Manuel da Nóbrega e José Anchieta. Actualmente, o espaço possui o Museu Anchieta, o Café do Pátio e uma vista diferente para o horizonte de São Paulo.
Impostometro
Junto ao Pátio do Colégio existe um impostometro… Isto quer dizer o quê? Basicamente é um medidor estatístico para medir os impostos do país. Neste caso é algo que é renovado anualmente e em Maio de 2017 (quando passei por lá) já passava dos 800 biliões de reais. Neste ano, registou-se um valor histórico de 2,17 triliões de reais que tem vindo sempre a aumentar…
No centro histórico temos isto e muito mais para ver. Por vezes temos de ser muito selectivos porque o tempo não dá para tudo… Além de algumas obras de Oscar Niemeyer e do Edifício Martinelli (um dos primeiros arranha-céus da cidade e em tempos foi uma favela vertical), é ainda possível visitar outros símbolos de São Paulo como a Biblioteca Municipal, a Faculdade de Direito, o Mosteiro de São Bento, o Farol/Edificio Santander, a Igreja da Consolação, a Galeria do Rock ou a Rua 25 de Março (a maior avenida comercial ao ar livre da América Latina).
Mercado Municipal de São Paulo
Também conhecido como Mercadão, este espaço é de visita obrigatória! É um dos mercados da cidade com maior variedade e daqueles com maior tradição. Foi aqui que tive a primeira prova de frutas (experimentei frutas deliciosas que nunca tinha ouvido falar) e quem lá vai tem sempre de provar uma das especialidades do mercado: a sandes de mortadela.
Free Walking Tour na Vila Madalena
Um dos passeios mais interessantes de São Paulo é andar pela Vila Madalena. Existe também um tour organizado (São Paulo Free Walking Tour) e é uma oportunidade perfeita para nos deliciarmos com um lado mais bairrista da cidade. A Vila Madalena é o bairro jovem da cidade com o lado mais gastronómico e boémio de São Paulo, onde predomina uma vasta arte urbana que tem como destaque os desenhos de grafitis pelas ruas. Na Vila Madalena tudo é grafitado e é possível de ser sempre reinventado, basta dar asas à imaginação…
É daqueles lugares que temos de ir e perdermo-nos enquanto estamos à descoberta. Ao longo do bairro há muito para ver como a Escadaria Patápio (uma mini Escadaria de Selarón em São Paulo) ou a Rua Aspicuelta, o ponto inicial da noite de qualquer são paulino.
Beco do Batman
O ponto da alto da Vila Madalena é a visita ao Beco do Batman. Ficou assim denominado por causa das suas ruas estreitas onde se desenvolve uma galeria a céu aberto de desenhos grafitados. O nome tem origem num desenho do Batman que suscitou o interesse de vários estudantes para dar continuidade às reproduções que deram outra vida ao beco. Os desenhos são renovados em curtos períodos de tempo, tornando a ida ao local sempre diferente aos olhos dos seus visitantes.
Até agora, tudo o que foi dito é para mim aquilo que deve ser um roteiro obrigatório pela cidade. São Paulo é um lugar enorme, nem eu em seis meses consegui ver tudo o que queria mas se andarmos pela Paulista, centro histórico e Vila Madalena, já temos uma maior noção do funcionamento da cidade. No entanto, há muito mais para ver em São Paulo que não se limita somente à sua história…
SESC Pompeia
Este é um centro de cultura e lazer na zona oeste de São Paulo com espaços destinados ao teatro, campos desportivos, piscina, centros expositivos, biblioteca, oficinas de trabalho e restaurantes. É mais um ícone de Lina Bo Bardi em São Paulo e um dos edifícios mais emblemáticos que tem todo um mundo lá dentro!
Ainda sobre o SESC Pompeia, é possível fazer um desvio e continuar a visita até ao Memorial da América Latina, um projecto idealizado por Oscar Niemeyer que previa ser (mais) um centro cultural na cidade e é utilizado para esse efeito fruto da sua biblioteca e pavilhões expositivos. Contudo, o espaço dispõe de uma área exterior bastante ampla que é frequentemente utilizado para espectáculos de música, teatros e dança.
Como também já tive a oportunidade de explicar num outro artigo, a marca SESC faz parte de uma associação que está em todo o país e São Paulo é um lugar privilegiado com alguns destes centros como o SESC Consolação, SESC Vila Mariana, SESC Avenida Paulista e SESC 24 de Maio, todos centros de cultura e lazer, sendo que os dois últimos se destacam mais pelos rooftops que têm vistas privilegiadas para a cidade.
Pinacoteca do Estado
Este é um dos mais importantes museus do Brasil. Faz parte de um edifício que foi renovado no final do século XX e alberga um dos maiores acervos de arte brasileira.
O museu está localizado entre o bairro da Luz e Campos Elíseos e faz parte de um conjunto de monumentos que vem dar uma nova vida a uma das áreas mais pobres da cidade. Juntamente com a Pinacoteca, podemos passar o dia nesta região e visitar o Museu da Língua Portuguesa, o Memorial da Resistência de São Paulo e a Sala de São Paulo (uma sala de concertos incrível onde aos domingos de manhã podemos assistir aos ensaios das orquestras de forma gratuita).
A Pinacoteca, juntamente com o MASP, são dois dos símbolos máximos culturais da cidade aos quais podemos juntar inúmeros espaços como o Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), o Museu da Casa Brasileira, o Museu do Futebol, o Centro Cultural do Banco do Brasil, o Centro Cultural de São Paulo, entre muitos muitos outros…
Casa de Vidro
A zona oeste é um lugar mais destinado a residências mas nem por isso deixa de ser menos interessante e carente de atracções. Numa visita de um dia para lá do Rio Pinheiros, fui até ao Museu da Cidade de São Paulo (também conhecido como Casa do Butantã), à Cidade Universitária de São Paulo (USP) no bairro Butantã e mais a sul no Morumbi destaca-se a Casa de Vidro da autoria da arquitecta Lina Bo Bardi.
Lina Bo Bardi (já muito referenciada por aqui) foi uma arquitecta que deu muito a São Paulo com algumas das obras mais emblemáticas da cidade. Aliás, a Casa de Vidro foi a sua residência por mais de quarenta anos e faz parte do património arquitectónico de São Paulo. A casa é também a sede do Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi (o seu marido) e pode ser visitada no seu interior onde abriga parte da colecção de arte do casal.
Estádio do Morumbi
Como todos sabem, o Brasil é um país que vive de futebol (apesar deste ter nascido em Inglaterra…). São Paulo é uma das cidades do Brasil com mais clubes na primeira divisão do campeonato brasileiro e mais títulos no país. O meu clube de eleição era mesmo o São Paulo pela história que já conhecia e pelos jogadores que lá passaram. Por isso, não podia deixar de visitar o Estádio do Morumbi para apoiar o meu clube brasileiro. O futebol nem sempre é bonito mas muitas vezes eu ia mais para sentir a “sofrência” dos adeptos do que para assistir ao jogo.
Na cidade de São Paulo é possível ainda apoiar outros clubes como o Palmeiras no estádio Allianz Parque ou o Corinthians no Arena Corithians. Ainda dentro do estado de São Paulo, o outro clube do Brasileirão é o Santos que reside na cidade com o mesmo nome. Além disso, existe também o Museu do Futebol que fala sobre a história da modalidade no país e de quando o inglês Charles Miller trouxe o desporto para o Brasil.
Mais sobre São Paulo?
Podia continuar e fazer mais artigos que haverá sempre mais para falar de São Paulo… Temos de viver a cidade por uma semana, um mês, um ano ou visitá-la várias vezes em pouco tempo porque a experiência será sempre diferente.
Apesar de ser um lugar conhecido pelos seus grandes edifícios, é igualmente marcado por outros grandes parques como o Parque Villa Lobos ou o Parque do Povo como alternativas ao Parque Ibirapuera. Ao fim do dia, é também opção a Praça do Pôr-do-sol no Alto de Pinheiros junto à encosta do parque para assistir a este fenómeno. Para os amantes de natureza que pretendem afastar-se mais do centro, o Pico do Jaraguá ou o Horto Florestal são escolhas óptimas para outros passeios.
A Avenida Paulista, além do MASP e dos edifícios do SESC, está sempre recheada de outras ofertas culturais. Entre elas está a Japan House dedicada à cultura japonesa, a Casa das Rosas, a Livraria Cultura no Conjunto Nacional, as exposições temporárias no Edifício da FIESP ou os espaços culturais do Instituto Moreira Salles.
Existe ainda o viaduto Presidente João Goulart, conhecido como Minhocão, também fecha ao domingo aos carros. Na Liberdade, o bairro japonês com efeitos orientais nas ruas e os melhores restaurantes de comida japonesa da cidade. Na zona Leste, o Museu do Ipiranga que faz parte do complexo arquitectónico do Parque da Independência enquanto no Brás, além dos mercados de ruas muito conhecidos, eleva-se o imponente Templo de Salomão que recebe milhares de visitas anualmente.
Enfim… Em seis meses não cheguei a todo o lado da mesma forma que não dá para falar de tudo o que podemos viver nesta cidade. Só sei que independentemente da altura do ano, haverá sempre algo diferente para fazer, uma nova festa para ir ou um novo espaço para conhecer.
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Autor do projecto Num Postal, arquitecto de profissão, fotógrafo nas horas vagas e apaixonado por viagens. Criei o blog para que não me escape nada das minhas aventuras pelo mundo, para partilhar com os outros e para eu reviver cada uma destas experiências! Depois de viver uma temporada no Brasil, percebi que há todo um universo lá fora para descobrir e desde então nunca mais parei de ir à procura de lugares desconhecidos.
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