VARSÓVIA,
A ARTE DE RENASCER

Um centro histórico que se reergueu à semelhança do que era no passado, o maior bairro judeu do holocausto e um rio que divide dois lugares totalmente opostos

PUBLICADO A 20 DE MAIO DE 2020 | VIAGEM DE 8 A 10 DE SETEMBRO DE 2019

Esta história podia ser sobre Minsk, capital da Bielorússia, mas depois do problema com os vistos de entrada naquele país, chegamos mais cedo a Varsóvia. Por um lado foi bom porque ao 10º dia de viagem o cansaço fazia-se notar e então deu para ver tranquilamente esta cidade durante três dias.

A Polónia foi dos países mais atormentados com a Segunda Guerra Mundial e Varsóvia foi quem mais sofreu com isso devido aos bombardeamentos naquele período. Curiosamente, ao contrário de Berlim que viu a sua cidade ser destruída em 85% e ser modernizada após esses acontecimentos, a capital polaca reconstruiu-se para ficar idêntica ao que foi no passado até ao mais ínfimo pormenor e por isso o seu centro histórico foi considerado em 1980 como Património da Humanidade pela UNESCO.

Mas Varsóvia é muito mais que o centro histórico… Tem alguns dos parques mais bonitos da Europa e uma vasta opção de lugares para descansar. Como as bebidas alcoólicas são tão baratas, não é difícil encontrar espaços na cidade em que as pessoas não estejam em festa. Sendo também um dos países mais católicos do mundo, Varsóvia é uma cidade com um vasto número de igrejas para todos os gostos. Enfim, todos os dias foi uma aprendizagem constante de um lugar reerguido de um dos passados mais sombrios da nossa história.

Depois de uma viagem de 8h30 a partir de Vilnius, notamos logo nas diferenças para todas as cidades do Báltico onde tinhamos estado. Já não estávamos habituados a ver edifícios tão altos ou ruas muito largas e então foi estranho a primeira sensação da cidade. Chegamos às 6h30 da manhã e logo depois de sairmos do autocarro, apanhamos um outro autocarro até ao centro histórico onde ficava o hostel que nos ia acolher nos próximos três dias.

Dia 1, Um centro histórico à antiga:

A chegada a Varsóvia foi um pouco dolorosa. A ideia passava sempre por chegar cedo e aproveitar para visitar o máximo que conseguíssemos da cidade mas por um lado tinhamos o cansaço a acumular-se e a terrível chuva que ocupou a manhã toda. Achamos que era o pretexto ideal para dormir mais umas horas e assim o nosso roteiro só começou a seguir ao almoço.

Coluna de Sigismundo e Castelo Real de Varsóvia

Como já tem sido hábito, iniciamos o dia com um Free Walking Tour pelo centro histórico na Plac Zamkowy (Praça do Castelo) que possui os dois maiores símbolos que identificam a cidade: a Coluna de Sigismundo e o Castelo Real de Varsóvia.

A Coluna de Sigismundo é uma estátua de homenagem ao rei Zygmunt III Waza que foi o responsável por transferir a capital de Cracóvia para Varsóvia em 1956. O Castelo Real é um monumento histórico e nacional que ocupa um museu da antiga residência oficial dos reis da Polónia. Nas laterais e no pátio interior, é possível observar alguns troços originais do castelo e as alterações que o edifício sofreu ao longo do tempo.

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Igreja de Santa Ana

Nesta mesma praça, está igualmente uma das igrejas mais antigas de Varsóvia. Com um interior incrível e bastante ornamentado, é mais conhecida pelo seu campanário ao qual é possível subir e ter uma vista superior da Praça do Castelo, uma das imagens mais conhecidas da cidade.

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Bazylika Archikatedralna w Warszawie p.w. Męczeństwa św. Jana Chrzciciela

(Basílica de São João Baptista)

Varsóvia é uma cidade cheia de cor, que transmite uma alegria que contrasta com tudo o que foi a sua história recente e no meio do centro histórico, encontramos um edifício todo em tijolo, a Basílica de São João Baptista. É um dos lugares de culto religioso mais antigos de Varsóvia e mais importantes da cultura polaca.

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Dzwon Braci Jezuitów

(Sino dos Irmãos Jesuítas)

Por trás da igreja, está a Rua Kanonia com uma praça triangular onde estão implantados alguns exemplos dos edifícios mais tradicionais do norte da Europa. Aqui também encontramos a fachada mais estreita da Europa e digo fachada porque do lado oposto o edificio tem dimensões minimamente normais.

No entanto, esta praça é mais conhecida pelo Sino dos Irmãos Jusuítas ou Sino dos Desejos. Reza a lenda que quem tocar no sino enquanto pede um desejo terá os seus sonhos realizados.

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Varsóvia é uma cidade que como tantas outras na Europa, também é atravessada por um rio, neste caso o rio Vístula. Este rio é responsável pela divisão de uma cidade antiga mais tradicional na região de Praga onde se mantem parte da génese da capital polaca. Deste lado da margem é possível avistar dois dos maiores símbolos da região: as torres da Catedral e o Estádio Nacional de Varsóvia.

Ao contrário do que aconteceu em Portugal, o Estádio Nacional podia ter caído em desuso após o Europeu de Futebol em 2012. Os polacos foram mais inteligentes do que nós e, para além da prática de futebol, são muitos os eventos que decorrem naquele espaço ao longo do ano como feiras ou até mesmo provas relacionadas com desportos aquáticos (sim, é estranho mas é verdade).

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Rynek Starego

(Praça do Mercado)

Esta praça é a área mais antiga da cidade velha e um dos principais pontos para onde confluem as artérias do centro histórico. Depois das explosões provocadas pelo exército alemão, foi dos locais melhor reconstituídos de acordo com a sua aparência antes da guerra. É dos lugares com mais áreas comerciais e animação de rua, sendo também por isso uma das áreas que vive do turismo e que está a afastar os moradores do edifícios que envolvem a praça.

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Muralha de Varsóvia

Em seguida, dirigimo-nos à antiga muralha da cidade, uma das grandes relíquias da cidade que foi amplamente destruída. Foi reconstruída no período pós-guerra com a ideia que seria mais vantajoso reconstruir o barbacã e parte da muralha para atrair o turismo. O que é certo é que toda a gente lá passa e a partir daí acedemos à rua que nos leva à casa-museu de Marie Curie (cientista polaca que nasceu na cidade) e a um dos Milk Bars mais conhecidos de Varsóvia onde se encontra comida típica a preços muito acessíveis.

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Mały Powstaniec

(Monumento do Pequeno Insurgente)

A poucos metros do barbacã, encontramos uma pequena estátua simbolizando as crianças-soldados que deram a vida pela revolta de Varsóvia, em 1944, através da representação de um menino com um capacete demasiado grande para a sua cabeça e uma metralhadora na mão. Era o último ponto antes de voltarmos ao local onde começamos o tour.

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Krakowskie Przedmieście

Entretanto fomos até à principal rua da cidade. Actualmente é uma rua fechada a carros, circulando apenas os transportes públicos mas como era domingo estava completamente encerrada ao tráfego. Começando na Praça do Castelo ao longo de quase um quilómetro de extensão, são algumas das igrejas e hotéis mais pitorescos que encontramos nesta rua, assim como o Palácio Presidencial.

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Igreja da Santa Cruz e Monumento de Nicolau Copérnico

O fim da Krakowskie Przedmieście é marcada pelo monumento de Nicolau Copérnico e a Igreja de Santa Cruz. Nicolau Copérnico, matemático e astrónomo polaco, aparece sentado com uma esfera armilar na mão em frente ao Palácio Staszic, a sede da Academia Polaca de Ciências.

Já a Igreja vê-se a metros de distância, sendo a principal atracção desta zona da rua. Construída no século XVII, é o lugar onde está sepultado o músico Frédéric Chopin e à entrada possui uma estátua em memória do Papa João Paulo II.

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Nowy Świat

Embora não seja referida nos roteiros mais tradicionais, no seguimento da Krakowskie Przedmieście atravessamos a estrada para esta rua que é totalmente fechada ao trânsito e possui uma variedade gritante de áreas comerciais, além de ser um lugar muito variado pelas cores e formas dos edifícios. Para os mais interessados em história, encontramos no fim desta avenida o Museu Nacional de Varsóvia.

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O resto da tarde foi passado no hostel e aqui foi dos primeiros lugares (tirando Riga) onde apanhamos uma maior diversidade multicultural e conhecemos pessoas de várias nacionalidades. Todos os dias aparecia alguém novo e essa é das melhores partes de ser mochileiro. No primeiro dia conhecemos uma rapariga indiana e outra inglesa e foi assim que encontramos companhia para jantar e um passeio nocturno.

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Dia 2, O maior bairro judeu da Europa:

Uma das dicas dadas no dia anterior era fazermos o tour pelo bairro judeu. Era algo que já tinhamos ouvido falar e que rapidamente se encaixou no nosso programa. Foi uma passagem radical de um lugar para o outro visto que aquela parte da cidade em nada se compara com o centro histórico. O nosso tour começou de manhã cedo em frente à Igreja de Todos os Santos.

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Há medida que avançávamos nesta parte da cidade, podemos observar que não há uma regra para a implantação de novos edifícios. Era tudo muito diferente do que vimos no dia anterior… Mesmo assim, muitas destas ruas são um museu a céu aberto e pelo bairro são vários os cartazes com referências à comunidade judaica em Varsóvia. Um destes letreiros levou-nos até à Sinagoga de Nozyk, o único templo religioso judaico que sobreviveu à Segunda Guerra Mundial.

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Continuando pelo bairro, são muitos os destroços que ainda conseguimos ver associados aos judeus. Muitas destas ruínas são consideradas como património da cidade e por isso não devem ser desmanteladas, tendo as novas construções de se adaptar a esta realidade.

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De uma parte mais recente, íamos chegando às verdadeiras origens do bairro judeu que mantêm alguns traços do seu plano original. Afinal estamos a falar daquele que é o maior bairro judeu do período do Holocausto estabelecido pela Alemanha Nazi e então ainda há ali muita história por explorar.

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Museu da História dos Judeus e Memorial dos Heróis do Gueto de Varsóvia

Para encerrar este tour, não podia haver melhor local que o Museu da História dos Judeus. Basicamente todo o roteiro que fizemos está ali descrito numa exposição que conta a vasta história das comunidades judaicas na Polónia (que já foi a maior do mundo).

De frente do museu é bem patente o memorial em homenagem aos heróis da revolta do gueto de Varsóvia. Todos os dias passam aqui grupos que vêm de propósito para prestar tributo às vítimas do holocausto.

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Palácio Krasiński e Monumento da Revolta de Varsóvia

Ao voltar ao centro passamos pelo Jardim Krasiński onde podemos sempre ficar para esticar as pernas… O grande destaque que dá nome ao jardim é o palácio da família Krasiński, umas das famílias mais poderosas da cidade no século XVII.

De frente da fachada principal do palácio encontramos o Monumento da Revolta de Varsóvia, um dos monumentos mais importantes do pós-guerra dedicado à resistência do povo polaco para libertar a cidade da ocupação alemã.

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Praga Północ

Depois de almoçar num dos bons Milk Bars da cidade, fomos até ao distrito de Praga. É um lugar completamente oposto do centro histórico, muito agitado e confuso mas onde se situa a verdadeira tradição cultural de Varsóvia, por ser tão alternativo e por ali se ter registado uma evolução que não aconteceu na cidade velha. Para isso bastava atravessar a ponte que passa por cima do Rio Vístula. Podiamos ter ido de transportes, ainda assim preferimos ter a experiência de ir a pé.

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Catedral de São Miguel Arcanjo e São Florian, o Mártir

Este é o primeiro ponto de paragem à entrada no distrito de Praga, a Igreja que facilmente conseguimos ver desde o cento histórico de Varsóvia devido aos seus 75 metros de altura. A catedral em tijolo, de origem católica, tem um papel fundamental como forma de protesto contra o antigo domínio russo na Polónia.

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Catedral de Santa Maria Madalena

Por outro lado, não muito longe temos esta catedral ortodoxa que é a principal igreja deste género na Polónia. Este espaço surgiu em meados do século XIX devido ao crescente número da comunidade russa que se foi instalando naquela parte da cidade.

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Pouco mais havia para acrescentar neste lugar. Além de uns morais, de alguns edifícios pouco convencionais e dos seus bares alternativos, esta parte da cidade valia mais pela sua agitação e insegurança que era bem perceptível e que em nada condizia com a cidade de Varsóvia que já nos íamos acostumando. É claro que podíamos ter ido visitar o zoo ou ter andado mais uns quilómetros para chegar ao Estádio Nacional mas isso não estava nos nossos planos.

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Dia 3, Nos parques da cidade:

Varsóvia é uma cidade que até é grande mas vê-se facilmente num fim-de-semana. Tudo o que vier a mais é um bónus que podíamos aproveitar e nós não desperdiçamos essa oportunidade. Como já não havia muito para ver, fomos à procura dos parques (que são muitos) para que o dia fosse bem tranquilo e ao mesmo tempo termos uma experiência diferente.

Palácio da Cultura e Ciência

Primeiro tinhamos uma paragem no segundo edifício mais alto da Polónia com 237 metros. Foi construído na década de 50 do século XX como um presente de Estaline ao povo polaco. Para além da sua função política e também comercial, é possível subir ao 30º andar para se obter uma vista privilegiada da cidade.

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Jardim Saski

Junto ao palácio e de frente para a Praça Piłsudski, um dos parques mais antigos da cidade e um dos primeiros acessíveis ao público, fundado no século XVII, substituindo um complexo do qual fazia parte o Palácio Saski.

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Túmulo do Soldado Desconhecido

Ainda entre a Praça Piłsudski e o jardim Saski, existe um pequeno troço do antigo palácio que persistiu até aos tempos de hoje e dá lugar a um túmulo que homenageia todos os soldados que deram a sua vida em qualquer guerra ao serviço da Polónia. Por ser um monumento nacional de alta categoria, é diariamente vigiado por militares polacos. 

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Palácio Wilanów

Nesta altura do dia a minha amiga teve de voltar mais cedo para Portugal só que eu continuei a minha viagem. Este era um dos lugares que mais queria ir mas sendo um pouco longe do centro deixei para o último. É que para aqui só mesmo de autocarro…

Localizado num distrito com o mesmo nome, o palácio sobreviveu aos ataques da Segunda Guerra Mundial e permaneceu intacto até hoje com o seu estilo barroco polaco e uma mistura de elementos italianos e franceses. O palácio abriga um museu que conta a história desde a sua primeira ocupação pelo Rei João III Sobieski até aos dias de hoje e também é possível visitar os seus jardins.

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Parque Łazienki

Entre o centro e o palácio, fiz um pequeno desvio quando estava a voltar para o hostel para visitar este parque. É o maior parque da cidade e um dos mais bonitos onde já estive. Este é também um parque com edifícios simbólicos nos seus 80 hectares entre os quais se destaca o Palácio da Ilha que já foi uma das várias residências reais da cidade.

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A minha estadia em Varsóvia estava quase a terminar e então aproveitei para fazer o último quilómetro na Krakowskie Przedmieście enquanto ia desfrutando de um dos melhores fins de tarde dos últimos dias.

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Rally tascas polaco

À noite, eu e a minha amiga indiana juntamo-nos a mais três alemães, uma colombiana, um russo e um peruano. O nosso amigo russo já vivia há um mês na cidade e então levo-nos a um dos bares mais conhecidos de shots: o Czupito. Tem quase um shot para cada dia do ano e a preços acessíveis. Só acabamos a noite num bar de karaoke que era apelidado do “melhor pior bar do mundo”.

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No dia seguinte preocupei-me apenas em partir para um novo destino. A próxima cidade era Gdansk, no norte do país, conhecida pelo seu espírito académico, tem um dos maiores portos do país e onde estão as melhores estâncias balneares.

O facto de ter chegado mais cedo a Varsóvia proporcionou um roteiro maior e mais descansado do que estava à espera. Varsóvia é uma cidade incrível e a meu ver conseguiu superar melhor um passado negro marcado pela guerra do que cidades como Berlim, por exemplo. O facto de ter mantido alguma tradição na forma como se organiza ajudou muito assim como as cores vivas que dão outra alegria à cidade.

É um lugar que pode ser percorrido na sua maioria a pé ou então de trotinete, um dos meios de transporte favorito dos polacos. Três dias não são de todo necessários e os dois dias que tinha reservado inicialmente para a cidade são suficientes para ver os pontos principais. No entanto, também fica ao critério de cada um e o facto de ter ficado hospedado no centro da cidade deu-me acesso a tudo o que queria.

Por fim, Varsóvia era a primeira de três paragens pela Polónia e não podia ter pedido melhor cartão de entrada num país que é muito mais do que festas, vodka e os acontecimentos marcados pela guerra.

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Autor do projecto Num Postal, arquitecto de profissão, fotógrafo nas horas vagas e apaixonado por viagens. Criei o blog para que não me escape nada das minhas aventuras pelo mundo, para partilhar com os outros e para eu reviver cada uma destas experiências! Depois de viver uma temporada no Brasil, percebi que há todo um universo lá fora para descobrir e desde então nunca mais parei de ir à procura de lugares desconhecidos.

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